O governador também disse que o Estado não pediu ajuda à União ‘desta vez’, porque já houve três negativas de auxílio anteriormente.

O governador do Rio de JaneiroCláudio Castro (PL), afirmou na manhã desta quarta-feira, (29), que o governo do Estado “não vai ficar chorando” por ajuda do governo federal no combate ao crime. Em coletiva no Palácio Guanabara, um dia após a megaoperação contra integrantes do Comando Vermelho, o chefe do Executivo fluminense disse que “quem quiser somar com o Rio no combate a criminalidade é bem-vindo”. Os outros, “sumam”. “Todo aquele que quiser vir para cá no intuito de somar, seja governador, seja ministro ou qualquer outra autoridade, é bem-vindo. Quem quiser somar com o Rio de Janeiro nesse momento no combate a criminalidade é bem-vindo. Os outros que querem fazer confusão, que querem fazer politicagem, a nosso único recado é: suma. Ou soma ou suma”, afirmou o governador.

Na terça, Castro afirmou que o Estado enfrenta o crime organizado “sozinho”, uma vez que as forças federais,  não o ajudam.

O Ministério da Justiça, no entanto, rebateu a informação, alegando que atendeu todas as solicitações para atuação da Força Nacional no Estado.

O governador disse que o Estado não teve auxílio de forças federais na megaoperação. Mas também disse que o governo estadual não pediu ajuda à União “desta vez”, porque já houve três negativas de ajuda anteriormente.

“Nós já entendemos que a política é de não ceder. Falam que tem que ter GLO (Garantia da Lei da Ordem), que tem que ter isso, que tem que ter aquilo, que podiam emprestar o blindado e depois não podiam mais emprestar porque o servidor que opera o blindado é um servidor federal. O presidente já falou que ele é contra GLO. A gente entendeu que a realidade é essa e a gente não vai ficar chorando pelos cantos”, afirmou Castro.

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